Histórias e “Causos” …

Lembrei agora de uma vez que os melhores locais parar colocar a barraca no Açu já estavam ocupados e a nossa ficou mais exposta ao vento, até aí tudo bem! Só não contava que eu seria acordada de madrugada por uma amiga dizendo que tinha um bicho rondando a barraca, ficamos super apreensivas porque parecia que ele estava roçando na barraca. Ligávamos a lanterna e não víamos nada, até a gente sair e perceber que era o vento! Kkkk ventava demais

Não acho que já tenha passado por alguma experiência assustadora.
Até porque diz um amigo meu que :
“Perrengue só é perrengue mesmo se a gente não esta preparado para as adversidades.”

Mas certa vez estava realizando a travessia Petro x Tere e fui justamente em um dia que a área de camping do Açú que fica perto do abrigo estava lotada, o abrigo estava com overbook e tive que montar minha barraca em uma área atrás dos castelos, outros tiveram que montar lá também.
Durante a madrugada bateu uma mega tempestade de forma que a minha barraca não aguentou o vento e a vareta rachou e furou o teto.
Foi uma experiência diferente ser acordado pelas rajadas de vento e barraca desmontando na minha cara, ter q arrumar tudo na mochila e correr para conseguir um cantinho na cozinha do abrigo onde ainda tinha espaço.
No dia seguinte acordei tentei consertar tudo e infelizmente tive que abortar.

O maior susto que tomei foi, certa vez, trilhando sozinho lá em São José dos Ausentes, me deparar com um porco do mato (não é um javali, é um porco que fugiu de alguma propriedade, se criou solto/selvagem e ficou bem agressivo / as vezes, estes porcos cruzam com os javalis e surge o tal do javaporco – este é o capeta)… minha sorte foi que 2 cachorros de uma pousada, um labrador e uma boiadeiro australiano, estavam me acompanhando… a cachorra, a Pampa, da raça boiadeiro australiano, avançou no porco e o perseguiu por alguns quilômetros… pra mim foi um cagaço bem grande! acampei com os 2 cachorros dormindo no avanço da barraca e dei, merecidamente, quase toda minha comida e água pra eles

Olha, lembrei agora de quando estava descendo o Parque Nacional da Serra dos Órgãos de noite. Naquele momento estava sozinho, já depois da descida do Sino, correndo até o carro para ajudar uma amiga que tinha torcido o tornozelo. A ideia era subir com o carro até a barragem para que ela tivesse que andar o mínimo possível. Enquanto eu estava correndo de noite na chuva, DO NADA, uma voz feminina falou no meu ouvido… EU GELEI!! Era a voz do google maps que, por algum motivo, ativou sozinho na minha mochila, com o celular na cabeça, bem próximo do meu ouvido. Foi o maior susto que tomei na vida.