Quais equipamentos você usava ou usa quando começou em atividades ao ar livre?

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    brunobnegreiros
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      Eu assumo que, por muitas vezes, ao dialogar com amigos e em grupos de montanhismo que faço parte, sempre acabo tratando de assuntos extremamente técnicos para quem tá iniciando, fazendo parecer que a prática de atividades ao ar livre é somente feita por equipamentos de alta tecnologia e muito conhecimento específico. Na realidade, não é! Você precisa de poucos equipamentos e um calçado confortável para iniciar nessas atividades ou nesse estilo de vida.

      Pensando nisso, pergunto: quais equipamentos você usava (ou usa) quando começou em atividades ao ar livre? Algo a recomendar ou alguma história engraçada para compartilhar?

      Bruno Negreiros
    Visualizando 23 respostas da discussão
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        Minha primeira mochila “cargueira” eu literalmente comprei no Paraguai, era toda desengonçada e com estrutura meio zuada, depois de um tempo eu peguei e doei ela e comprei a minha primeira deuter.
        Bolsa de hidratação foi a mesma coisa, la no Paraguai.
        Antigamente nos primórdios eu usava um addidas bem reto tipo um allstar, para fazer trilhas técnicas e um tenis qualquer da rebook q deveria ter molas.
        Meu poncho durante MUITO tempo foi um sacão de lixo, sinto saudades de usar até hoje, dava muito certo, rs.
        Engenheiro, apreciador da arte gastronomica, escalador, montanhista, mergulhador e outras coisas.
        brunobnegreiros
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          Adhemar, mas era do Paraguai de verdade? hahahahahaha grande história!!!!

          Saco de lixo serve pra muita coisa até hoje!!

          Bruno Negreiros
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          Em uma viagem que fiz para Bonito no MS, peguei um dia e atravessei a fronteira de Ponta Porã, fui em um shopp que tinha lá e comprei a tal cargueira sem marca nem nada.
          Já tive capa de chuva de outras marcas, mas o saco de lixo continuou inteiro e as outras tais capas se desintegraram.
          Engenheiro, apreciador da arte gastronomica, escalador, montanhista, mergulhador e outras coisas.
          brunobnegreiros
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            hahahahahhahaha sensacional, Adhemar!!!
            Bruno Negreiros
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            Iniciei com equipamentos bem baratinhos , porque não dava pra investir muito . Aos poucos , conversando com a galera, fui entendendo a importância de equipamentos melhores e ainda estou trocando aos poucos.
            Fui ao Pico da Bandeira com bota e mochila emprestadas. Logo depois comprei uma baratinha (paguei uma alto preço Rs ) e aos pouquinhos estamos montando os equipamentos.
            brunobnegreiros
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              Muito legal, Cariuz42!!!

              Lembro agora também da minha vida. Comecei no trekking de fato com tudo emprestado do meu irmão. Eu pegava a mochila e o saco de dormir dele da Trilhas e Rumos e ia me aventurar.

              Pensamos muito em TER, mas esquecemos também dos anjos na nossa vida que nos incentivam emprestando coisas legais.

              Obrigado pela sua interação!

              Bruno Negreiros
              MARCIO MAFRA
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              BR
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                Trilha é uma coisa que faz parte da minha vida desde a infância.

                Criado em Niterói, no subúrbio, quase em Maricá, uma das minhas melhores diversões era fazer trilha a pé e de Caloi Cross nas matas dos sítios próximos de casa.

                Eu ia não só com a mochila da escola, como com o uniforme também… às vezes até no horário da aula.

                Mais tarde, entrei para o Exército por conta desse gosto pela vida outdoor. Mas a pegada era outra.

                Quase 15 anos depois de deixar a caserna, eu resolvi me reconectar com a natureza por meio do trekking.

                Como faço em toda atividade nova que pretendo realizar, pesquisei bastante antes, especialmente no YouTube.

                Tem um vídeo do Pedro Lacaz que eu já perdi as contas de quantas vezes assisti, o título é “Check List para Trekking Light de 2 Dias“.

                Por isso, eu comecei bem, aprendendo com quem sabe, principalmente com os erros dos outros, comprei bons equipamentos e evitei muitos perrengues.

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                  Oi Márcio! Muito legal saber que meus vídeos foram úteis! Preciso agora é fazer uma versão mais nova deste vídeo, atualizando os equipamentos!!
                Mario Nery
                Administrador
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                  Essa pergunta gera um debate muito interessante, e que tem um outro lado que diz respeito ao consumo e descarte dos equipamentos que vamos trocando ao longo dessa evolução. Mas esse papo fica pra outro tópico, rsrsrs.

                  Assim como muita gente eu comecei com uma mochila qualquer, tênis comum, bota militar, roupas inadequadas, rsrsrs. Hoje em dia temos muito mais informação disponível na internet e os equipamentos podem ser comprados com mais facilidade do que na década de 1990. Acho que hoje eu não tenho mais nenhum equipamento que eu usava naquela época, seja por causa da evolução deles ou por causa da baixa qualidade mesmo. Lembro que eu comprei alguns acessórios na seção de camping dos hipermercados, volta e meia apareciam uns kits de panelas, talheres, lanternas de cabeça e outros itens menores com um preço bom (e uma qualidade duvidosa, mas era o que eu tinha na época e que cabia no meu orçamento de adolescente, rsrsrs).

                  Minha primeira “mochila cargueira” foi comprada no camelô, e o meu primeiro saco de dormir era de uma marca argentina que eu comprei numa loja no centro do Rio de Janeiro. Era um trambolho, gigante e volumoso…

                    brunobnegreiros
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                      Boa Mário,

                      Você ajudou muita gente também com o Trekking Brasil, né?

                      Bruno Negreiros
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                      Bacana Mario, eu ainda tenho minha barraca Trilhas e Rumos, foi o primeiro modelo deles, nao tinham dois conjuntos de varetas, mas apenas um conjunto vareta o que apelidei de modelo “pastel” Rs.
                      Também tenho o segundo modelo da mochila Trilhas e Rumos de 35 litros, que já foi fabricado com dois bolsos nas laterais, o primeiro modelo nao haviam os bolsos laterais e acabei me desfazendo dela. Estes produtos estao perfeitos e guardo comigo com reliquia
                    brunobnegreiros
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                      Muito legal, Mafra. Os check lists do Pedro já me ajudaram MUITO também!!!
                      Bruno Negreiros
                      Anônimo
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                        No quesito mochilas a minha primeira mochila era da época dos escoteiros e durou muitos anos! Era uma MontBlanc, marca que era produzida no Brasil que era vendida lá em Porto Alegre em uma lojinha na Av. Borges de Medeiros. Acho que o nome da Loja era Montanha… isso lá nos anos 90. Depois morreu a marca e a loja. Depois tive uma Curtlo, que comprei na também falecida Big Wall, lá em Porto Alegre tbm. Era boa, mas a barrigueira era grande demais para mim! Daí depois, acho que lá por 2016, ganhei uma Deuter ACT Lite SL, que é a que uso até hoje!
                          brunobnegreiros
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                            Que legal, Luiza!! Todos temos uma ligação afetiva com nossa primeira mochila. A minha era uma Trilhas e Rumos que usei pra fazer tudo que se pode imaginar!!
                            Bruno Negreiros
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                          Excelente tópico para trabalhar a memória e lembrar dos idos de antigamente.

                          A primeira vez que acampei foi no quintal de casa mesmo, com uma barraca de lona que foi do meu avô Paulo. Aliás, aqui cabe um parênteses: desde pequeno ouvia histórias e estórias de caçada, de quando meu avô, ainda jovem, e seu pai, percorriam as matas do Vale do Paraíba, próximo a Guaratinguetá. E esta barraca de lona é desta época. Sem nenhuma tecnologia. Lona mesmo. Quando chovia, passava a pesar 1 tonelada. Não tinha piso nem nada. Na parte central, dois pedaços grossos de couro serviam para aparar os dois pedaços de bambu ou galhos retos, que eram a estrutura da barraca. Os pontos de ancoragem eram cordinhas de sisal presas também a pedaços retangulares de couro custurados na lona. E as estacas eram feitas de madeira.

                          Também cheguei a usar esta barraca na Serra da Bocaina, mas em locais onde se chegava de carro.

                          Depois disso veio uma barraca Capri, estilo Canadense, emprestada por um amigo. Além de acampar no quintal, fui com ela para alguns lugares, como Ibitipoca. Mas, era um chumbo.

                          Voltando um pouco no tempo, entre a barraca de lona do meu avô e a Canadense, comprei na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, em uma loja de artigos militares, uma mochila de lona, verde musgo, sem estrutura nenhuma. Nos termos de hoje, seria uma mochila frameless. Eu achava a mochila o máximo!

                          Anos depois, comprei uma Trilhas & Rumos (isso, lá pelos idos de 1999). Acho que ela tinha uns 75 litros e já tinha estrutura de alumínio.

                          Ah! A roupa era calça jeans mesmo, camisa de algodão e uma botina mateira, que o pessoal usa muito em fazenda.

                          A revolução veio quando fiz o meu Curso Básico de Escalada em Rocha, em 1992, se não me engano. Fui na Equinox, ainda em Copacabana, onde comprei o baudrier (cadeirinha), ferragens Simond (a marca ainda não havia sido comprada pela Decathlon) e uma mochila cargueira e uma de ataque, da própria Equinox. Eram de Cordura, super resistente, e duraram muitos anos. Foi com esta cargueira que fiz a minha primeira travessia Petrópolis x Teresópolis!

                          Também tive mochila da Ferrino, em sociedade com um amigo, pois o preço era alto para nós. Luiz Henrique e eu revesávamos o uso da mochila e, quando iamos escalar, colocávamos o equipamento dos dois na mochila. Acho que eu ainda tinha a mochila de ataque da Equinox… já não lembro direito… mas o fato é que era muito divertido!

                          Muita coisa aconteceu, muitos erros e acertos com equipamentos, até que em 2001, Kiko e eu começamos a importar e distribuir a Deuter no Brasil. Foi ai que tivemos acesso a diversas tecnologias que ainda não estavam presentes em mochilaa aqui no Brasil.

                          Acho importante mostrar, como o próprio Bruno escreveu lá no início, que para estarmos em contato com a natureza, fazermos trilhas, não precisamos de muito. O mais importante é ter vontade!

                          Edson Ramon
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                            Eu assumo que, por muitas vezes, ao dialogar com amigos e em grupos de montanhismo que faço parte, sempre acabo tratando de assuntos extremamente técnicos para quem tá iniciando, fazendo parecer que a prática de atividades ao ar livre é somente feita por equipamentos de alta tecnologia e muito conhecimento específico. Na realidade, não é! Você precisa de poucos equipamentos e um calçado confortável para iniciar nessas atividades ou nesse estilo de vida.
                            Pensando nisso, pergunto: quais equipamentos você usava (ou usa) quando começou em atividades ao ar livre? Algo a recomendar ou alguma história engraçada para compartilhar?

                            Eita! Tópico bom pra testar a memória. Kkkkkkk
                            Me lembrei da primeira vez que viajei pra acampar. Fomos para Ilha Grande com uma barraca do Carrefour, lençol de casa e mochila da escola. Hahahahahha. Fomos pra passar 5 dias e na segunda noite caiu um pé d´água que alagou a barraca inteira. Hahahahahha.
                            A primeira mochila de verdade veio beeeem depois. Por volta de 2005, uma Trilhas & Rumos de cordura, se n me engano 75L.
                            Em relação aos calçados e roupas, demorei a dar a devida atenção. A vida toda gostei das roupas e tênis de correr.
                            Com o tempo, passei a valorizar as segunda peles e os casacos e jaquetas, pra salvar do frio. hehehehe

                            Muito legal revisitar essas memórias. Ótimo tópico, Bruno!

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                            Quando comecei as atividades ao ar livre, usava chinelo, bermuda e andava sem camisa, na roça, onde ia visitar meus tios lá no norte de Minas, nossa diversão era andar pelos pastos e pequenas matas em busca de aventuras. Os “equipamentos” que usávamos em sua maioria eram coiss da natureza como cipó como corda, galhos de árvore como bastão e para cozinha pegávamos as panelas das tias e preparavamos aquele guisado feito na fogueira… Mas isso há 30 anos atrás…

                            Depois na adolescência e início do período adulto me afastei do Mato, focado nas obrigações da vida…

                            Por volta dos 28 anos voltei a fazer trilhas, e comecei com trilhas com duração de um dia, usava sempre equipamentos básicos mas tentando ter coisas de qualidade, porém o bolso não ajuda a muito. Mas basicamente o set de trilha era: bota timberland, mochila trilhas e rumos, bastão de caminhada guepardo, barraca Falcon 2 e depois adquiri uma Nepal, aí eu me achava “o cara”, e tinha muito cacareco xingling também.

                            Resumindo, não importa se o equipamento é de marca consagrada ou custou super caro, o importante é estar sempre em contato com a natureza para ter um respiro do dia a dia da cidade grande.

                            Alexandre Janner
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                            BR
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                              Essa pergunta me deixe saudosista. Minhas primeiras experiências acampando, foram com meu Avô, Alípio, meu Pai, Guilherme, e meus Tios, que gostavam muito de pescar e caçar. No tempo que isso era permitido. Perto dos meus 10 anos pude ir junto num destes acampamentos. Tudo muito rústico, em lugar de mata fechada, a beira de um rio, com barraca de lona, que devia pesar uns 50kgs, e fogo de chão. Nossa comida dependia do que seria pescado e caçado. Lembro que durante a noite, enquanto dormíamos, fomos atacados por formigas. Foi aquela correria, nossa e das formigas. Meu equipamento nesta época foi a mochila da escola, uma garrafa de vidro com tampa rosca para água, um colchonete absurdamente grande, calça jeans e um tênis preto kichute (era um tênis de futebol com garras enormes na sola). Tempos depois entrei para um grupo escoteiro e foi aí que ganhei meus primeiros equipamentos com o objetivo de ir acampar. A primeira mochila foi uma toda desengonçada, praticamente um saco de lona com armação externa de alumínio, pesada e desconfortável. O saco de dormir era um Trilhas & Rumos, que me acompanhou por muitos e muitos anos. A barraca que usávamos era do grupo escoteiro, uma estilo canadense com armação de alumínio, bem pesada, porém, atendia legal nossa necessidade. E foi assim que tudo começou. Daquele tempo, ainda guardo um canivete, que foi do meu Avô, depois do meu Pai e passou para mim. Saudades de tudo isso.
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                              Minha primeira trilha acho que tinha tudo pra dar errado. Uma garota americana que conheci no Facebook enquanto estava em um intercâmbio no Arizona, me chamou pra fazer algo diferente… que era uma trilha leve que ela is desde criança. Detalhe, eu estava em outro país, saindo com uma pessoa que nunca vi na vida, pra pegar uma carona e ir pro meio dos cactos.
                              Fui de mizzuno, calça legging, regata e mochila saco, eu cheguei na trilha e tava extremely difficulty – era a camelback, não sei se já ouviram falar. Eu quase voltei, mas nem sabia como dizer isso, pelo menos tinha levado muita água. Eu lembro de como era quente, foi muitolegal de fato, foi quando passei a olhar para aquele deserto com outro olhar. Eu tive insolação e minha cabeça descamou de sol literalmente, fui de trança achando que tava arransando, ainda tirei a blusa e levantei a calça por estar quente…gente, eu relembrando agora parece loucura. Por incrível que pareça estava super feliz e nenhum trauma foi gerado (eu acho haha), só sei que no dia seguinte tava eu no shopping comprando casaquinho, chapéu e um tênis novo perguntando quando seria a próxima.. Todo domingo íamos, não cheguei a comprar nenhum equipo técnico lá (isso eu me arrependo), voltei pro BR e ainda fiquei nessa de roupa de academia, até que meus tênis não paravam de estourar e comprei uma bota da quechua. Resolvi fazer o sino e foi quando comprei cargueira, saco de dormir e roupinhas próprias por lá também. O resto foi emprestado. Bem, depois do AZ, nunca mais parei, mas que o trauma de descamar a cabeça continua, continua hahaha.

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                              caramba! Lá se vão 30 anos ou mais de pernada. Muita coisa foi esquecida. Mas não existia bota de trilha. Era coturno ou botina mesmo. Bastão de caminhada era bambuzinho. Camisa e calça de flanela para o frio. Mochila era no improviso, até que surgiram as pesadas da T&E e aliviou bem. Bivaque de lona e depois as barracas canadenses com estrutura de ferro. Pesava uma tonelada. Cozinhava com liquinho. Saco de dormir ainda era cobertor. Bendita evolução.
                              Mario Nery
                              Administrador
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                                Cara, é muito legal ler isso tudo aí. Quanta nostalgia de uma época onde não tínhamos muita coisa mas ainda assim colocávamos os pés nas trilhas por aí. Esse papo levante justamente o que o Edinho comentou ali na resposta dele, hoje em dia estamos cercados por trocentas tecnologias, vários detalhes técnicos e equipamentos que em muitas situações são caros demais para quem está pensando em começar nos esportes outdoor. E todo esse volume de informações disponível na web acaba por fazer com que algumas pensem que para ir pra aventura precisam ter os melhores equipamentos, os mais leves ou aqueles das marcas X, Y ou Z. Na verdade, as pessoas precisam de conhecimento, equipamentos compatíveis com o local/clima (que não necessariamente precisam ser os mais caros e tecnológicos) e disposição.
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                                Cara, legal isso, eu não tinha nada para Trail Running e minha namorada, hoje esposa, perguntou o que queria de aniversário e mandou eu escolher… eu escolhi uma mochila de trekking de 8 litros que não era para trail running, foi útil, mas com o passar do tempo eu acabei doando ela e adquiri mochilas específicas.
                                Valmir Lana Jr. (31)99931-3700
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                                Quando iniciei lá no inicio dos anos 80, eu ia para a Pedra do Sino em Teresópolis com os amigos e levava com minha lanterna feita de lata de aveia, cabo de arame e vela, na epoca só exitia lanternas de mao e pilhas grandes, dormia com cobertor, saco de dormir fui ter só em 1992 quando comprei de uma fabrica nacional que já nao existe, era feito de algodao, com forro de acrilon e a parte externa de nylon, ainda tenho ele comigo como relíquia. Fogareiro era spiriteira feita por uma pessoa de Petrópolis ou o Yanes azul, bem grande. Rs
                                Israel Coifman
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                                  Assumindo que a minha atividade outdoor preferida é o cicloturismo, acho que todos que começam nessa modalidade improvisam muito. Primeiro com mochilas ao invés de alforges. A sensação de levar itens essenciais em uma bolsa presa por duas alças nas nossas costas é incrível (no começo), mas depois quando descobrimos os alforjes a vida muda! Peso nas costas, nunca mais. Aliás, pedalamos também para isso né? Para tirar o peso das costas do dia a dia. Sem falar que a coluna agradece e também não transpira pelo calor que a mochila gera. Uma chavinha multisuso/mcgyver, kit de reparo de camara e paçoquinhas não estavam em meus itens quando eu comecei, mas depois nunca mais saíram 🙂
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                                  Sempre gostei de atividades ao ar livre, porém sempre tiveram a ver com esportes de pranchas como surf, snowboarding e skate. Só fui começar a fazer trilhas pela trilha e não para chegar em uma praia e surfar depois que a fotografia entrou na minha vida e isso fazem uns 6 anos.
                                  E foi por causa da fotografia que eu acampei pela primeira vez, foi na Pedra da Macela com o intuito de fazer minhas primeiras fotos da Via láctea. Lembro que foi um sacrifício subir aquela estradinha pesado e com tudo pendurado no corpo e na mochila (barraca, colchão inflável🤦‍♂️, um saco de dormir gigante, etc…). Eram uns equipamentos velhos que minha irmã tinha da época que ia para praia com as amigas quando estavam na faculdade faculdade (20 anos atrás).
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                                  Meu interesse por esportes na natureza e viagens começou em 2011. Como eu não tinha amigos ou qualquer outra pessoa próxima que pudesse me apresentar esse mundo, resolvi me candidatar a trabalhar em uma loja de equipamentos para essas atividades. Comecei então a trabalhar na Casa de Pedra e logo fui fazendo amizades, ganhando conhecimento; sendo um começo utilizando bons equipamentos aos quais tenho até hoje.
                                  Ariel Silva
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                                    Quando eu comecei a praticar atividades em áreas naturais, meus equipamentos não passavam de: um tênis adidas, bermuda e regata tactel e uma mochila simples com água e uma fruta… por muito tempo foram esses equipamentos que me acompanharam para todas as trilhas…

                                    O entendimento sobre o melhor equipamento para o tipo de atividade foi bem natural, o interessante é que com a evolução cada vez mais rápida e necessário ficar sempre esperto para os lançamentos!

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                                    Minhas primeiras atividades ao ar livre foi fazendo wild camping na praia da Lagoinha do Leste no sul de Florianópolis, por mais de uma década usei barracas e sacos de dormir compradas nos hipermercados da região, me diverti e aprendi muito com esses equipamentos. Usava tbm um colchão inflavel de solteiro que furava na segunda usada kkkkkk, hoje em dia nem sei como fazia pra caber tudo isso numa mochila de 40 litros. Só fui evoluir para equipamentos técnicos depois de ter passado perrengue no meu primeiro camping numa montanha… Vivendo e Aprendendo
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