Qual é a sua melhor história com atividades ao ar livre no exterior?

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  • Este tópico contém 3 respostas, 4 vozes e foi atualizado pela última vez 9 meses atrás por jaymeq.
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    brunobnegreiros
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      Olá Comunidade Gear Tips,

      Inspirado nas ascensões da May, Bruno e Diva na Bolívia em agosto de 2023 e ainda muito feliz com a nossa (eu e Dani) viagem pelo Peru, pergunto…

      ⛰ Qual é sua melhor história com atividades ao ar livre no exterior? (E/OU) Qual atividade você gostaria de fazer lá fora?

      Bruno Negreiros
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        Fiz uma viagem em 2016 para o Chile, naquele estilo “perrengue” e nutela, metade da viagem fiquei em Santiago e a outra metade fui para o Atacama, fiz o Salar do Uyuni e desfrutei de diversas paisagens lindas.
        Gostaria de voltar lá para fazer a ascensão aos vulcões.
        Viagem que ainda sonho fazer é lá pros lados de El Chalten, tanto fazer as caminhadas quando escalar no Fitz Roy.
        Outra viagem que tenho vontade de fazer é ir para Arenales na Argentina para escalar.
        E também conhecer Yosemite, mas com a experiência de estar em um motohome.
        São algumas viagens que gostaria de fazer algum dia, mas na verdade na verdade, eu ainda acho que tenho muita coisa no Brasil pra conhecer que acho tão lindo quanto essas montanhas lá fora.
        Engenheiro, apreciador da arte gastronomica, escalador, montanhista, mergulhador e outras coisas.
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        Em montanha, já estive no Chile e na Bolívia… Mais recentemente no Peru.
        Não sei se tenho uma história melhor rs Realizei um sonho conhecendo o Deserto do Atacama e depois atravessando pra Bolívia…
        Recentemente realizei outro conhecendo o Peru e me desafiando com algumas atividades acima de 5k.

        O mais recente que eu tentei, aliás, tentamos, (e tentamos MUITO, tipo um dia inteiro rodando TODAS AS AGÊNCIAS de Arequipa, falando com guias) foi a ascensão do Misti… Só não deu certo porque ninguém em Arequipa queria/poderia na data que tínhamos disponível.
        Apesar de não termos levados equipamentos pra trekking, íamos alugar, pegar emprestado, dar os nossos pulos pra arrumar tudo!!! Na força da vontade, o Misti ia sair… Pena que não conseguimos fechar o grupo.

        No mais, trouxemos como souvenir um vulcãozinho misti, que serve de incensário, para lembrar que em breve iremos voltar e fazer a ascensão!

        jaymeq
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          Não sei é a melhor história, mas foi uma experiência muito interessante.
          Em 2012 vi uma postagem de um cara que conheci que trabalhava em uma loja de equipamentos outdoor em Buenos Aires, sobre o Petzl Roc Trip que iria acontecer na Patagônia Argentina em outubro daquele ano.
          Entrei no site da Petzl e fiquei com a impressão que era um evento só para escaladores experientes.
          Aí resolvi fazer contato com esse conhecido e perguntar a ele, se ele sabia como seria.
          Ele me disse para não me preocupar, que haveria oportunidade para qualquer um escalar, que haveria inclusive oficinas para crianças, etc, que não perdesse a oportunidade.
          Me animei, mas tive que me preparar, pois no site da Petzl informava que vc deveria ter uma corda de pelo menos 60m e costuras, materiais que eu ainda não tinha. Em 2011 eu havia feito um curso de escalada em rocha em Buenos Aires e apesar de ter conhecido algumas pessoas, eu estava indo só e precisava estar preparado. Cheguei a fazer contato com o professor do curso e o mesmo me confirmou que o pessoal do ginásio de escalada iria ao evento.
          A corda comprei antes de embarcar para Argentina, mas deixei pra comprar as costuras na loja onde conhecido trabalhava.
          Cheguei em Buenos Aires e fui logo comprar as costuras e esse conhecido me confirmou que também estava indo ao evento. Na loja, além das costuras comprei uma camiseta. E ao experimentar a mesma, esqueci meus óculos de sol no provador. Quando cheguei ao hotel é que me dei conta. Liguei pra loja e me confirmaram que o óculos estava lá, mas a loja estava fechando e no dia seguinte eles estavam saindo cedo de carro para ir à Piedra Parada, onde seria o evento e me disseram que iam levar os óculos e me entregariam lá.
          Piedra Parada fica próxima a localidade de Gualjaina, na província de Chubut. A cidade mais próxima é Esquel.
          Tinha comprado um vôo direto de Buenos Aires para Esquel e de lá iria nos ônibus (pagos) que a organização do evento conseguiu disponibilizar para levar de Esquel a Piedra Parada, já que normalmente esse trajeto é feito de ônibus somente duas vezes por semana. E para o evento havia ônibus saindo em vários horários do dia, sendo o último 1800hs.
          Quando cheguei em Buenos Aires havia um caos generalizado por conta de greve de aeroviários. Resultado meu vôo para Esquel foi cancelado. Aí troquei para um vôo para Bariloche e de lá pegaria um ônibus para Esquel. Minha esperança era chegar em Bariloche à tempo de que o próximo ônibus para Esquel chegasse antes das 1800hs. Ledo engano, o vôo para Bariloche atrasou, o ônibus para Esquel chegou depois das 1800. Tive que pernoitar em um Hostel. Muitas pessoas dormiram na própria rodoviária.
          No dia seguinte consegui pegar um dos primeiros ônibus para Piedra Parada. No ônibus conheci um israelense que morava na Alemanha e que havia conhecido no trajeto Bariloche-Esquel, um australiano casado com uma brasileira. Aí combinamos de depois nos encontramos.
          Me instalei no acampamento e coincidentemente um casal que havia conhecido no curso passou pela minha barraca, nos cumprimentamos e fui com eles conhecer o Cajon de la Buitrera, onde estavam preparadas as diversas vias de escalada. Lá encontramos outros conhecidos do ginásio de escalada. Mas era só galera top, não dava pro meu bico.
          No dia seguinte, tomei café e fiquei na saída do acampamento observando para ver se aparecia algum conhecido, ou algum argentino ou o israelense que conheci no ônibus. Havia muita gente no acampamento. Segundo a organização, cerca de 1200 pessoas no evento. Por sorte apareceu o israelense acompanhado do australiano e fomos juntos escalar. Eles tinham muito mais experiência de escalada que eu, mas deu para divertir, apesar de algumas vezes, pelo grau da via, não conseguir chegar ao final, já que não era muito experiente. Escalei vias 4+, 5c, 6a, 6a+, 6b+, 6c+, 7b.
          Ao final do primeiro dia encontrei com o conhecido da loja e ele me disse que meus óculos estavam com o dono da loja. Me perguntou onde estava minha barraca, como ela era e qual o número dela (ao fazer o check-in no acampamento todos ganhamos uma etiqueta com um número, para colocar na barraca), porque ele iria deixar lá. E assim o fez no dia seguinte.
          Escalamos juntos (eu, isralense e o australiano) dois dias seguidos. No terceiro dia escalei só com o australiano e sua esposa e amigos deles (brasileiros). E no último dia fiquei sozinho e olhei no guia uma via tranquila para o meu nível (4+/5c). Na via 5c, fui até lá e fiz contato com um dos monitores do evento que queria escalar aquela via, mas que estava sozinho. Aí ele falou com um argentino que estava dando segurança para outra pessoa se poderia dar segurança para mim depois e assim o fez.
          Na via 4+, que era em outro setor, já perguntei direto ao pessoal que estava escalando se depois alguém podia me dar segurança e assim escalei.
          Evento super organizado, com várias atividades.
          Foi uma aventura e tanto.
          Depois de voltar ao Brasil, em dezembro do mesmo ano fui passar férias no Rio e fiz contato com o australiano e escalamos uma via no Morro da Urca.
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