Mario Nery

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      Pegando o gancho do Helbert, fazer um curso para entender melhor a tecnologia por trás do GPS e os recursos do aparelho é realmente importante. Afinal de contas para navegar com segurança você precisa entender plenamente o aparelho e suas funcionalidades.

      Não é incomum vermos pessoas inexperientes desorientadas nas montanhas ainda que estejam usando um app no telefone, e o mesmo pode acontecer com alguém que usa o GPS sem ter a devida noção.

      Mario Nery
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        Eu concordo plenamente com o Pedro, infelizmente os impostos e o nosso mercado outdoor pequeno (se comparado com o cenário em outros países) fazem com que a oferta de produtos não seja tão boa no Brasil, além dos preços mais altos. Diversas marcas que existem na Europa ou na América do Norte nunca existiram aqui, essa oferta de marcas diferentes já vale a pena ao explorar os produtos lá fora.

        Na minha opinião você só deve tomar cuidado com itens que não possuem assistência aqui no Brasil e que são mais suscetíveis a problemas (como os eletrônicos) ou aqueles que podem exigir peças de reposição (como varetas de barraca, por exemplo). Eu já tive uma barraca excelente da Marmot que simplesmente não aguentou o clima brasileiro e perdeu a impermeabilização completamente bem mais rápido do que outras barracas que tenho aqui.

        Dito isso, acredito que itens como vestuário, mochilas, acessórios, sistema de dormir e outros itens que não costumam dar problema facilmente são uma ótima pedida para comprar fora do país.

        Bons ventos!

        • Esta resposta foi modificada 3 meses, 2 semanas atrás por Mario Nery.
        Mario Nery
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          Tem um livro que não tem nenhuma relação com o montanhismo mas que foi a minha “porta de entrada” no mundo outdoor: “Cem dias entre céu e mar”, do Amyr Klink.

          Ele tava lá, na estante do meu pai. Eu olhei, achei a capa incrível (olha só o pré-adolescente julgando o livro pela capa) e aí perguntei se podia pegar emprestado. Devorei o livro e até hoje lembro da atenção que eu dei para a parte onde ele fala a logística da alimentação, cardápio e tals. Desde então eu li todos os outros livros do Klink e alguns outros relacionados com o tema náutico, alguns que eu recomendo são:

          O Último lugar da Terra;
          Expedição Kon-Tiki;
          A incrível viagem de Shackleton.

          Mario Nery
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            Muito bom esse texto do Tonhão!

            Vou deixar uma dica complementar, um app que permite baixar gratuitamente (e usar offline) as cartas topográficas do IBGE em formato digital. O aplicativo se chama “Avenza Maps” e está disponível tanto para Android quanto para IOS. O usuário pode baixar a carta topográfica no telefone ou tablet e usar ela offline em campo, o app marca a localização do usuário na carta usando apenas o sinal de GPS captado pelo celular/tablet. Recurso bem legal para funcionar como um extra na navegação.

            Link pro site do app: https://www.avenza.com/avenza-maps/

            Mario Nery
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              Curioso é que a galera não gosta de falar desse assunto, pra alguns é um tabu, “não, nunca me perdi…” Mas sim, já me perdi mais de uma vez, principalmente quando comecei a fazer trilhas e atividades outdoor. Ficar perdido é algo que faz parte dos possíveis problemas que os praticantes de esportes outdoor precisam lidar, e aí vem o planejamento e o conhecimento técnico.

              Já me perdi algumas vezes, mas nunca entrei numa roubada em que eu não soubesse sair sozinho e felizmente nunca precisei chamar o resgate. Afinal de contas, ficar pedido não é vergonhoso, mas ter que tirar aquela foto com os Bombeiros não dá, aí sim é demais, rsrsrrssrsrs! 😛

              Lembro de uma vez que eu me perdi fazendo trilha sozinho (não façam isso, rsrsr). Era bem moleque, nem 18 anos eu tinha. Felizmente eu mantive a calma, achei um riozinho e fui seguindo ele montanha abaixo até chegar numa estradinha.

              Mario Nery
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                Humm, não sei se são os favoritos, mas vou deixar alguns que eu me lembrei agora. Alguns não são necessariamente de montanha:

                – Capitão Fantástico
                – Broad Peak
                – Expedição Kon Tiki
                – Extremo Sul (nacional – tem completo no YouTube)
                – Best Of Nissan Outdoor Games – The Red Helmet (esse é um curta antigo que também tem completo no YouTube, passou em uma das edições do Rio Mountain Festival, e eu nunca mais esqueci)
                – Life Cycles – uma ode ao mundo da bike com uma edição maravilhosa. Tem a inteiro (sem legendas) no YouTube
                – Why we cycle (documentário holandês sobre o estilo de vida em duas rodas adotado pelos moradores do país)
                – “Aconcagua sin mulas” – um clássico nacional, está inteiro no canal do montanhista que fez o filme: https://www.youtube.com/watch?v=3QopmDUV4P8
                – 14 Peaks, nothing is impossible
                – A Trilha – The Journey – do Edinho e da Bia

                Tem muita produção independente no YouTube, muita coisa de ultracycling, hiking, trilha de longo curso…

                • Esta resposta foi modificada 1 ano atrás por Mario Nery.
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                Mario Nery
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                  Então, sobre o uso do GPS ou outros equipamentos específicos, como o SPOT ou o Inreach eu não tenho nada contra. Já com relação ao uso do celular e apps para navegação eu tenho algumas ressalvas, quando a trilha é mais exposta e não existem muitos obstáculos que possam afetar a recepção do sinal de GPS pelo telefone eu não vejo tanto problema em usar esse tipo de aparelho. Porém, se for uma trilha mais fechada, em um cânion, floresta densa ou em uma região mais isolada eu com certeza optaria por um bom GPS dedicado. Costumo usar o celular em trilhas que são mais abertas (geralmente trilhas curtas em regiões de litoral) ou em pedaladas onde não existem muitos obstáculos que possam atrapalhar a recepção do sinal.

                  Agora, independente do aparelho e da situação a pessoa tem que estar ciente de que qualquer eletrônico está sujeito a falhas dos mais variados tipos, desde problemas físicos até uma simples falta de bateria. Então é preciso se planejar bem e ter opções extras para esse tipo de imprevisto, por isso aprender a navegar com mapa e bússola e ter um bom plano de abandono da trilha são pontos importantes.

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                    Concordo com a visão do Pedro, acho que aprender técnicas de diferentes áreas do montanhismo ajuda a reforçar o conhecimento geral do praticante e evita que ele se meta em uma situação onde não consegue sair, por ter um conhecimento prévio que permite a ele avaliar melhor o cenário com antecedência.
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                      Um ponto que o Fernando aponta no texto, sobre a gestão dos indivíduos, é muito importante e nem sempre recebe a devida atenção. É comum vermos grupos onde as pessoas mais fortes e experientes acabam impondo um ritmo de caminhada puxado e que acaba deixando algumas pessoas para trás durante a trilha. Isso pode causar uma série de problemas, desde pessoas passando mal ao tentar acompanhar o grupo até participantes perdidos…
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                        Cara, é muito legal ler isso tudo aí. Quanta nostalgia de uma época onde não tínhamos muita coisa mas ainda assim colocávamos os pés nas trilhas por aí. Esse papo levante justamente o que o Edinho comentou ali na resposta dele, hoje em dia estamos cercados por trocentas tecnologias, vários detalhes técnicos e equipamentos que em muitas situações são caros demais para quem está pensando em começar nos esportes outdoor. E todo esse volume de informações disponível na web acaba por fazer com que algumas pensem que para ir pra aventura precisam ter os melhores equipamentos, os mais leves ou aqueles das marcas X, Y ou Z. Na verdade, as pessoas precisam de conhecimento, equipamentos compatíveis com o local/clima (que não necessariamente precisam ser os mais caros e tecnológicos) e disposição.
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                          Essa pergunta gera um debate muito interessante, e que tem um outro lado que diz respeito ao consumo e descarte dos equipamentos que vamos trocando ao longo dessa evolução. Mas esse papo fica pra outro tópico, rsrsrs.

                          Assim como muita gente eu comecei com uma mochila qualquer, tênis comum, bota militar, roupas inadequadas, rsrsrs. Hoje em dia temos muito mais informação disponível na internet e os equipamentos podem ser comprados com mais facilidade do que na década de 1990. Acho que hoje eu não tenho mais nenhum equipamento que eu usava naquela época, seja por causa da evolução deles ou por causa da baixa qualidade mesmo. Lembro que eu comprei alguns acessórios na seção de camping dos hipermercados, volta e meia apareciam uns kits de panelas, talheres, lanternas de cabeça e outros itens menores com um preço bom (e uma qualidade duvidosa, mas era o que eu tinha na época e que cabia no meu orçamento de adolescente, rsrsrs).

                          Minha primeira “mochila cargueira” foi comprada no camelô, e o meu primeiro saco de dormir era de uma marca argentina que eu comprei numa loja no centro do Rio de Janeiro. Era um trambolho, gigante e volumoso…

                          Mario Nery
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                            Aqui em casa eu limpo os bicos dos reservatórios e as tampas das garrafas com um cotonete e sabão de coco. Uma boa dica é manter a limpeza em dia, assim será mais fácil para limpar. Eu mantenho na geladeira o meu reservatório da mochila de hidratação da bike e as garrafinhas que eu uso durante a semana. Isso evita o aparecimento de fungos e reduz a necessidade de manutenção constante deles.

                            Pra limpeza da mangueira do reservatório a melhor coisa é usar um kit de escovas próprias para limpar esse tipo de equipamento.

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                              Na maioria dos casos eu recorro aos sites e blogs internacionais, principalmente da Europa e Estados Unidos, mas vejo muitos vídeos nacionais também. O curioso é observar como a cultura dos blogs outdoor e dos artigos densos e com alta qualidade de informação são mais comuns lá fora do que aqui no Brasil. Alguns canais do Youtube são excelentes também. Mais tarde eu coloco um complemento aqui neste comentário com alguns links.
                              Mario Nery
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                                Legal esse artigo do Tonhão! Como ele menciona final do texto existem outras opções para fixarmos uma barraca ou tarp, eu já substituí os espeques por rochas ou árvores em locais onde o solo não permitia o uso dos espeques. Aliás, essa dica das rochas também serve para quem está acampando na areia fofa, basta substituir os espeques da barraca por pedras e usar cordeletes para fazer a fixação da barraca. Amarre uma das pontas dos cordeletes na barraca e a outra ponta na pedra, aí basta enterrar a pedra na areia e pronto! O mesmo pode ser feito com bambus cortados ao meio ou galhos que estejam caídos ao redor da área de acampamento. Só não arranque nenhuma vegetação para usar como ancoragem da barraca, e lembre-se dos princípios de mínimo impacto ao montar e desmontar o acampamento.
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                                  Opa, mais um evento para o calendário 2023:

                                  Brasil Mountain Week
                                  Encontro anual de cultura de montanha em Itamonte MG
                                  6 a 9 de julho de 2023
                                  Informações: http://www.brasilmountainweek.com.br

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