Meio Ambiente e atividades ao ar livre: aprenda sobre a geologia da sua aventura

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      Kiko Araujo
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        Parabéns Bruno pelo artigo e competência em passar seu conhecimento! grande abraço!
        Escalador desde 1992, tem trabalhado com o mercado outdoor desde 1998, quando fundou a escola de escalada Parede, com seu amigo e sócio Pedro Lacaz Amaral. Posteriormente, em 2001 fundou a empresa Proativa, que faz a gestão das marcas Deuter, Sea to Summit, Azteq e CamelBak no Brasil. Formado em marketing é especializado em marketing de relacionamento.
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        A formação rochosa do PNI sempre me encantou, não somente pelas Agulhas Negras e Prateleiras que são imponentes se apresentando para todos os visitantes, mas quando a gente anda pelo parque se depara com cada coisa! A asa de hermes, a chapada da lua, a pedra do picolé (que realmente parece um picole mordido na ponta rs), a pedra do dinossauro. No artigo você citou o exemplo da estrada que corta a parte alta a parte baixa do parque que ocorreu devido ao um do ponto de ruptura, uma falha geológica. E depois falou sobre as fraturas dos castelos do açú no Parnaso, citando o Fernando “Essas rochas foram formadas em grande profundidade, com alta pressão e temperatura, há cerca de 480 milhões de anos. Quando trazidas à superfície da Terra, devido à diminuição brusca da pressão (descompressão adiabática), essas rochas se quebraram em blocos, formando Fraturas de Alívio, que são posteriormente retrabalhados por erosão eólica e pluvial.” Esse processo com os castelos do açú foi parecido com o que aconteceu com essas formações do PNI?

        Parabéns pelo artigo, muito interessante! Sempre quis saber um pouquinho sobre aquela formação do PNI.

        brunobnegreiros
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          Olá Jéssica, aqui eu gostaria de remeter à Talim e Bueno (2014) que mencionam um outro fator importante na composição do Maciço das Agulhas Negras:

          “Os estudos apontam que as feições cársticas identificadas na região das Agulhas Negras de fato foram originadas em conjunto pelos processos de intemperismo químico, físico-químico e biológico sobre os minerais que compõem o quartzo sienito.”

          Ou seja, simplificando de forma pouco acadêmica, a composição do maciço por um tipo de feição mais suscetível a dissolução por parte da água com o passar do tempo. Seguindo:

          “Cabe ressaltar o papel da água na evolução das feições atuando como principal agente de intemperismo químico sobre as linhas de fraturas da rocha, na média e na alta vertentes do Maciço das Agulhas Negras.”

          OU seja, por características das rochas do maciço, além de sofrerem processos parecidos com o que estão mencionados no Açu, por sua característica mais solúvel, sofre acelerado processo de intemperismo por conta da água, gerando aquela bela paisagem que vimos cheia de caneluras (aquelas ranhuras).

          Veja o artigo completo e rico sobre o assunto em:
          https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/article/view/293/397

          Aqui, você vai ver que o debate é bem rico sobre o assunto.

          Bruno Negreiros
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