
Escalada do Aconcágua - Foto: Grajales Expeditions / Grajales.net
O que acontece com nosso corpo na altitude?
Quanto mais subimos, mais o ar se torna rarefeito, o que significa que a pressão do oxigênio cai, suas moléculas se dispersam e se tornam menos disponíveis a serem captadas por nossos pulmões. Em poucas palavras: torna-se difícil para respirar. Se estivermos a 8.000 m, dentro de um avião, e a cabine de repente despressurizar, perderemos a consciência em segundos.
O que é o Mal Agudo de Altitude (MAA)?
Há uma grande discussão sobre o que são altas montanhas, ou montanhas de altitude. Observo ser comum na comunidade de montanha, a menção à altitude quando estamos acima de 4.000 m, mas para o nosso corpo 3.000 m de altitude já representa mudanças na nossa fisiologia. Há pessoas mais sensíveis que ao atingirem 2.500 m já apresentam sintomas como cefaleia e náuseas, típicos do Mal Agudo de Altitude (MAA). A incidência do MAA varia de acordo com a logística de escalada da montanha (ascensões mais rápidas tendem a ter maior incidência, tanto das formas leves como das mais graves). A maior incidência ocorre entre 3.500 m e 4.500 m, talvez por ser uma altitude rapidamente alcançada pelos escaladores para, então, começarem o processo de aclimatação. Nos Alpes Franceses, por exemplo, há grande incidência de Mal Agudo de Altitude, pois as montanhas entre 4.000 e 5.000 m costumam ser escaladas muito rápido.Sintomas do Mal de Altitude
O Mal de Altitude é um conjunto de sintomas com características comuns, que começa horas ou dias após a chegada à altitude, em resposta às adaptações à falta de oxigênio. Seu diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas. A intensidade e a quantidade de sintomas variam de pessoa para pessoa, e os sintomas mais comuns são:
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