Caminho da Fé – da ultramaratona ao fastpacking
Minhas andanças pelo Caminho da Fé - a história de um ultramaratonista que conheceu a peregrinação e o fastpacking.
Me senti um pouco nostálgico e decidi compartilhar com vocês um pouco da minha passagem pelo Caminho da Fé e de uma das modalidades que mais me identifico dentro do montanhismo, o fastpacking.
O ano era 2019, na ocasião eu tinha 27 anos e estava prestes a experienciar uma das vivências mais viscerais da minha vida, tudo começou com uma simpática mensagem de uma senhora…
- Odin? Me chamo Silvia Matos, também faço parte do Força Vegana e irei correr uma prova no mês que vem na qual o regulamento prevê um pacer para correr comigo durante a noite, você gostaria de ir?
Eu não sabia, mas estava prestes a embarcar numa experiência que mudaria minha vida, a prova se tratava da Brasil 135 milhas, uma corrida que acontece todos os anos no Caminho da Fé, uma das mais antigas ultramaratonas do Brasil e a única na América do Sul que dá passe direto para a Badwater Ultramarathon.
Mas hoje não irei falar dessa experiência e sim das consequências de ter conhecido o Caminho da Fé, no mesmo ano decidi voltar para passar 3 dias sozinho, com uma mochila de hidratação minimalista que pesava pouco mais de 5kg para percorrer o trecho de Paraisópolis (onde a prova termina) a Aparecida, onde o Caminho da Fé termina, esse percurso daria algo em torno de 140km.
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