Psicologia esportiva e o trail running

O esporte é uma ferramenta de autocuidado. A prática regular de atividade física contribui como prevenção e tratamento quando se trata de saúde mental. Durante a prática esportiva são liberadas no nosso organismo diversas substâncias – neurotransmissores e hormônios - responsáveis pela sensação de prazer, euforia e relaxamento, assim como ao usarmos ansiolíticos e/ou antidepressivos. Ou seja, praticar esportes melhora o humor e diminui sintomas ansiosos. A atividade física ainda auxilia na regulação do sono, diminui a velocidade do processo de degeneração dos neurônios e melhora a circulação sanguínea e a oxigenação cerebral, nos dando mais ânimo, disposição física e foco. E quando falamos em prática esportiva na natureza, há diferenças? A Organização Mundial de Saúde recomenda duas horas por semana de contato com a natureza, pois promove um significativo aumento na sensação de bem-estar, ajuda a aliviar a fadiga mental proporcionada pela rotina estressante diária, melhora a capacidade de concentração, regula os níveis de estresse e permite momentos de fascinação, em que contemplamos o ambiente sem esforço mental. Podemos dizer então, que os benefícios a nossa saúde são ampliados nessa união. Mas quando falamos em performance, não podemos desconsiderar o fato de que aspectos emocionais podem atrapalhar a prática esportiva, deixando os benefícios acima ofuscados pelo desconforto. Por isso, na transição do asfalto para o Trail Run, é importante pensarmos em estratégias emocionais que de fato tornem a experiência prazerosa e que vinculem o atleta a este novo mundo. Psicologia esportiva no trail running

A psicologia esportiva e motivação do atleta

A modalidade de corrida nas trilhas/montanhas pode ser considerada uma prática de Endurance, mesmo quando falamos em corridas "curtas", visto que o tempo em atividade nas práticas off road costuma ser maior e o termo "endurance" é designado para exercícios que dependem da capacidade de resistência aeróbica, com um determinado nível de esforço, por um período longo. Ou seja, o atleta pode muitas vezes chegar ao limite físico durante a atividade, ao extremo da dor e da fadiga, o que exige diversas estratégias mentais para não sucumbir e superar; a meta é vencer a dor, sendo tomado por um sentimento de gratidão pela vida, pela força do seu corpo, por si mesmo. É essa sensação que o atleta quer repetir incontáveis vezes, isso que o motiva. Para tal, algumas estratégias se mostram eficazes, pois reduzem a percepção do esforço e aumentam a motivação, resultando em melhora no desempenho.
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WTR

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