Solos
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRABA (2018), em sua publicação “Sistema Brasileiro de Classificação de Solos”, podemos definir solos como uma coleção de corpos naturais, compostos por partes sólidas, líquidas e gasosas, em formatos tridimensionais, dinâmicos e formados por materiais minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta. Segundo a mesma definição, os solos contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas. No contexto das práticas ao ar livre, apesar de se mostrarem como um dos aspectos ambientais de menor interesse, os solos são de suma importância para a realização destas atividades. Sobre os solos que caminhamos ou pedalamos grande partes de nossas aventuras pelo mundo. Também nos deparamos com partes de vias de escalada onde o processo acelerado de intemperismo promoveu a existência de solos bem estabelecidos que fazem com que a clássica “enfiada” seja uma prazerosa e atenta caminhada encodada. Por vezes, estes solos não estão tão bem estabelecidos e se desagregam ao toque esportivo, algo que merece até atenção em muitos lugares. É sobre o solo e suas relações abióticas que nascem as mais exuberantes matas e se formam as condições para o estabelecimento da biodiversidade. É sobre este aspecto que deixamos somente nossas pegadas e levamos as maiores memórias vividas.
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