Como escolher a bicicleta ideal para cicloturismo?

Das bicicletas preparadas especialmente para as cicloviagens às construídas artesanalmente, há muito o que se analisar ao escolher uma bike para cicloturismo.

Desde que descobri que é muito prazeroso e recompensador viajar de bicicleta, percorrer longas distâncias com a possibilidade de curtir melhor locais e experiências que poderiam passar "batidas" em outros meios de condução, uma das perguntas que mais me fizeram foi "Qual é a melhor bicicleta para começar no cicloturismo?". E, realmente, esse é um bom tema a ser debatido, visto que já ouvi de algumas pessoas que estavam em dúvida se realizariam ou não determinado roteiro "porque não tinham a bicicleta adequada". Mas será que existe mesmo aquela ideal, aquela que deve ser projetada como a perfeita para sair percorrendo esse mundão em duas rodas? Bora girar o pedivela para explorar melhor esse assunto. Para os Pirineus, optei pelos pneus 26x2.0, cravos baixos, mas ao encontrar mais pedregulhos do que imaginei que seria, percebi que seria ideal pneus mais largos Para os Pirineus, optei pelos pneus 26x2.0, cravos baixos, mas ao encontrar mais pedregulhos do que imaginei que seria, percebi que seria ideal pneus mais largos Para começar, nada melhor que citar ícones dessa prática no Brasil, Olinto e Rafaela Asprino (@olintoerafaela). Eles já fizeram algumas publicações interessantes sobre a questão, analisando pontos fundamentais para se compreender o que deve ser buscado na hora de definir aquela que será companheira de estradões, trilhas e outros terrenos a serem desbravados por aí. Em resumo, eles defendem a simplicidade e ajuste de acordo com o gosto pessoal de cada um como base para a escolha da bicicleta. Sobre "mais ser menos", por exemplo, não utilizam suspensão. A substituição por um garfo de alumínio ou carbono deixa o projeto mais leve e, em se tratando de um ritmo de cicloviagem, bem menos intenso do que um giro normal de MTB, a menor redução no impacto faz com que o sistema de amortecimento não seja tão necessário.

Uops....

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Marcello Medeiros

Coluna: Cicloturismo
Desde muito menino a bicicleta está presente na minha vida. Aprendi a andar em uma espécie de Caloi Cross montada com peças de diversos modelos e anos depois, quando recebi meu primeiro salário, não hesitei em investir em uma mountain bike básica dos anos 90. E essa simples bicicleta rendeu minhas primeiras aventuras e experiências de liberdade pelas estradas da região. Na fase adulta fiquei alguns anos longe das duas rodas por culpa de uma nova paixão – as montanhas. Mas quando a vida ficou cinza e parecia sem sentido, dona magrela me ajudou a reencontrar a liberdade. Me redescobri e percebi que nunca deveria ter deixado de pedalar. Vieram em seguida as cicloviagens e a certeza que o mundo fica muito menor quando se escolhe vivencia-lo da maneira mais simples e prática possível. Fui Presidente do Centro Excursionista Teresopolitano (CET) entre 2007 e 2013, clube que me permitiu conhecer a essência do montanhismo e aplica-la na vida diária e em outras atividades, como no ciclismo. Editor e Repórter do jornal O Diário de Teresópolis, passei a registrar com o máximo de precisão possível cada caminho desbravado em duas rodas, caminhando ou escalando, para tentar fazer com que outras pessoas compreendam a preciosidade e importância disso tudo e, mais do que isso, de buscar o autoconhecimento e enriquecimento pessoal em cada momento vivido naquilo que lhe dá prazer. Para cima, sempre!

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